O OUTRO LADO DA MOEDA!!!

11.30.2005

Eros e Psique

Conta a lenda que dormia,
Uma Princesa encantada,
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.



Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora.

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.



Fernando Pessoa

11.22.2005

NÃO APAGUEM A MEMÓRIA!!!

No passado dia 5 de Outubro, um conjunto de cidadãos reuniu-se junto à antiga Sede da PIDE/DGS, reafirmando o protesto público contra a conversão daquele edifício em condomínio fechado e contra o apagamento da memória do fascismo e do sofrimento causado aos portugueses. No local, ficou então uma faixa com os nomes de muitos dos que foram assassinados pela ditadura que oprimiu Portugal durante quase 50 anos.

É finalidade desta iniciativa cívica continuar essa acção, convertendo-a no impulso simbólico dum vasto movimento de cidadãos, plural e aberto, de exigência da salvaguarda, investigação e divulgação da memória do fascismo e da resistência, como responsabilidade do Estado, do conjunto dos poderes públicos e da sociedade.

1. Reclamamos dos poderes públicos que, mais de 30 anos passados sobre o 25 de Abril, assumam a responsabilidade de constituir um espaço público nacional de preservação e divulgação pedagógica da memória colectiva sobre os crimes do chamado Estado Novo e a resistência à ditadura, que aproveite os espaços emblemáticos dessa realidade como são o Aljube, o Forte de Peniche, Caxias, a sala do plenário da Boa-Hora, a sede central da PIDE/DGS e a sua Delegação do Porto, e que coordene a sua acção com o valioso trabalho desenvolvido neste domínio por diversas instituições;

2. Condenamos a conversão do edifício da sede da PIDE/DGS em condomínio fechado e exigimos a criação de um espaço e de um elemento memorial naquela área, que assegurem a memória e a homenagem ao sofrimento de muitos portugueses e a condenação dos crimes cometidos pela polícia política do fascismo, que constituiu um dos principais pilares da ditadura;

3. Apelamos a todos os cidadãos e organizações que multipliquem, partilhem e tomem nas suas mãos, pelas formas e iniciativas que entenderem, a preservação duradoura da memória colectiva dos combates pela democracia e pela liberdade em Portugal, como elemento indispensável à construção de um futuro melhor.

Porque sem memória não há futuro:

Há 60 anos atrás, em Portugal, foi criada a polícia política do Estado Novo. A Polícia Internacional e de defesa do Estado (PIDE), último dos diversos nomes adoptados para este tipo de polícia, tinha como principais competências proceder à instrução preparatória dos processos respeitantes a crimes contra a segurança do Estado, sugerir a aplicação de medidas de segurança e definir o regime de prisão preventiva e de liberdade provisória dos arguidos.

Para além da destruição da saúde de muitos milhares de homens e mulheres que corajosamente enfrentaram o fascismo, da perseguição, da prisão e da tortura, nas prisões da PIDE, estão também, na nossa memória colectiva, bem presentes as vítimas assassinadas pelo fascismo de entre estas, podemos destacar alguns casos a saber:

- Dezenas de Tarrafalistas, anarco-sindicalistas, republicanos e comunistas, deportados para o Campo de Concentração do Tarrafal e que aí morreram vítimas das torturas e ausência de condições mínimas de sobrevivência a que foram sujeitos.

- Manuel Vieira Tomé, ferroviário, sindicalista envolvido na organização da Greve Geral Revolucionária de 18 de Janeiro de 1934, assassinado pela PIDE, na sequência da sua prisão em 1934.

- Ferreira Soares, médico antifascista de Espinho, assassinado a tiro pela PIDE no seu consultório em 1942.

- Catarina Eufémia, assassinada pela GNR, com um filho ao colo, em Baleizão, em 1945,durante uma manifestação.

- O candidato antifascista à Presidência da República, Humberto Delgado, assassinado por um comando da Pide em Espanha, junto à fronteira portuguesa.

- Germano Vidigal, operário da construção civil, sindicalista antifascista, assassinado pela PIDE em 1945.

- Alfredo Diniz, comunista na clandestinidade, assassinado pela brigada da PIDE comandada por José Gonçalves, em 1945.

- Soeiro Pereira Gomes, escritor e antifascista, morre em 1949, perseguido pela PIDE, já bastante doente e impossibilitado de se tratar.

- Militão Ribeiro, morre nos calabouços da PIDE após tortura, em 1950,depois de escrever uma carta aos seus companheiros comunistas, utilizando o seu próprio sangue como tinta.

- José Moreira, operário tipográfico, responsável pelas tipografias clandestinas ligadas ao PCP, morre em 1950, após prisão e torturas pela PIDE.

- Alfredo Lima, operário agrícola de Alpiarça, assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação antifascista em 1950.

- Cândido Martins, operário assassinado em Almada em 1961 pelas forças repressivas fascistas, durante um protesto público.

- José Dias Coelho, comunista na clandestinidade, pintor, assassinado na rua pela PIDE, em Lisboa e em 1961.

- António Adângio, mineiro de Aljustrel, assassinado pela GNR em 1962, durante uma manifestação contra o fascismo.

- Estêvão Giro, assassinado pela polícia, durante a manifestação proibida do 1º de Maio de 1962, em Lisboa.

- Ribeiro dos Santos, estudante maoísta, do MRPP, assassinado pela PIDE na Cantina da Cidade Universitária de Lisboa, em 1972.

- João Arruda, Fernando Reis e José Barnetto, assassinados no dia 25 de Abril de 1974 pela PIDE, durante a manifestação em frente à sua sede, em Lisboa.

É essa sede, nos n.º 30 a 36 da Rua António Maria Cardoso, que agora um grupo privado quer transformar em condomínio de luxo!

Após o 25 de Abri de 1974,durante anos e anos foi votada ao abandono, sem que existisse qualquer interesse em transformá-la num local onde a memória das torturas de milhares de pessoas pudesse ser preservada.

Para nós a memória da noite fascista e da resistência antifascista não pode ser apagada!

Por isso, exigimos à autarquia lisboeta que aquele edifício se transforme num museu que possibilite a preservação da nossa memória colectiva e a sua investigação. Um espaço que dignifique a luta pela liberdade e que possibilite a investigação histórica sobre o Estado Novo.
NÃO DEIXEMOS QUE NOS APAGUEM A MEMÓRIA!

Adere a este movimento e subscreve a sua lista de discussão enviando um e-mail para:
todos-maismemoria.org-subscribe@maismemoria.org

Mais informações em: http://maismemoria.org/

Domingos Dois Quilos de Sabonete


Este texto faz-nos rir, mas este é um nome bem real.

Estes nomes que ainda baptizam muitos africanos da antiga África colonial portuguesa e que muitos, dos assim baptizados, retiraram quando refizeram o seu Bilhete de Identidade a quando da descolonização das antigas colónias, demonstram até onde ia a prepotência do colonizador!!!

Nomes como este eram dados de forma comum a naturais ou nativos daquele país que trabalhavam à jorna nos campos ou nas estivas dos navios, porque se sujeitavam estes seres a tais humilhações? Porque para se trabalhar tinha que se passar uma autorização de trabalho e era dado ao ser humano em causa, pela pessoa que passava a autorização, um nome muitas vezes escabroso como apelido, pois o primeiro era normalmente um nome dum santo, o original adaptado ou aportuguesado ou o nome de alguma terra de onde esta pessoa era originária, por esse motivo eram comuns nomes como “Jonas Sempre em Pé” ou “Teresa da Esfregona”.

Agora já não nos dá tanta vontade de rir, pois não!!!
Ao compreendermos o que por lá fizemos temos que inferir que talvez estes actos tenham sido mais uma acha para a fogueira que contribuiu para a consciência de emancipação, destes povos e seres humanos, durante muito tempo reduzidos, por humilhações como estas.

11.21.2005

Discordo na totalidade com as suas opiniões...desta vez tenho que concordar...

Destino dos Balcãs é definitivamente a U.E.

In PÚBLICO, 21.11.2005, Teresa de Sousa

Os Acordos de Dayton, concluídos há dez anos, puseram fim ao mais sangrento conflito europeu depois da II Guerra. Bruxelas acaba de anunciar o início das negociações com vista a um acordo de "associação e estabilização" com Sarajevo - a fórmula oferecida pela UE a todos os países dos Balcãs Ocidentais e o primeiro passo para a futura integração.

Arrancados a ferros pela Administração Clinton aos líderes da Sérvia, Slobodan Milosevic, da Croácia, Franjo Tudjman, e da Bósnia, Alija Izetbegovic, na base Wright-Patterson, em Dayton, Ohio, depois de três semana de negociações ininterruptas, os acordos punham termo a uma guerra fratricida que custou a vida a mais de 200 mil pessoas e transformou 2 milhões em refugiados, na sua maioria muçulmanos bósnios.
Graças à intervenção americana, os líderes europeus viam finalmente chegar ao fim a tragédia de um conflito europeu que não foram capazes de impedir e, muito menos, de resolver.Hoje, os Estados que emergiram da desagregação violenta da Jugoslávia comunista ainda não sararam as feridas abertas pela guerra mas estão, todos, no bom caminho para a futura integração na União.
A feliz Eslovénia, a única república da ex-Jugoslávia que conseguiu escapar ao conflito, é membro da UE desde 1 de Maio do ano passado.
A Croácia iniciou a 3 de Outubro as negociações de adesão. A pequena República da Macedónia acaba de receber parecer favorável da Comissão ao seu pedido formal de candidatura. A República da Sérvia-Montenegro iniciou há um mês as negociações de um "acordo de associação e estabilização" com Bruxelas.
Mas ainda vai ser preciso a Belgrado resolver a questão do estatuto final do Montenegro e do Kosovo para merecer da UE a consideração de uma futura entrada. Em 2006, a população do Montenegro decidirá em referendo o seu destino - autonomia reforçada ou independência.Sob os auspícios da ONU, teve início também este mês o processo negocial que deve conduzir ao estatuto definitivo do Kosovo - a quase inevitável independência. Em 1999, os EUA e a Europa voltaram a ter de intervir militarmente contra a Sérvia, ainda governada por Slobodan Milosevic (hoje a ser julgado por crimes de guerra e conta a humanidade no Tribunal Penal Internacional da Haia), para pôr cobro a uma nova vaga de "limpeza étnica" contra a população muçulmana que representava 90 por cento da população da província do Kosovo.
Para que as contas com o passado fiquem definitivamente saldadas, apenas falta capturar e entregar ao Tribunal da Haia dois dos principais responsáveis pelas atrocidades cometidas na Bósnia conta a população muçulmana - o antigo líder sérvio bósnio Radovan Karadjic e o seu comandante militar, general Ratko Mladic, responsável directo pelo massacre de Srebernica. Sem isso, disse o Alto Representante da comunidade internacional, actualmente o britânico Paddy Paddy Ashdown, "não será feita justiça e os Balcãs não poderão entregar-se totalmente a esta nova fase europeia da sua história."
Rever Dayton
Uma das condições para a negociação de um acordo europeu de "associação e estabilização" com a Bósnia é, precisamente, a revisão dos acordos de paz celebrados há dez anos. Em Outubro passado, o comissário europeu responsável pelo alargamento, Olli Rehen, colocou a questão da seguinte forma: "A Bósnia tem agora de passar da fase de construção da paz para a da construção do Estado".
Dayton estabeleceu uma Constituição para a Bósnia ainda fortemente ditada pela guerra, que consagrou duas entidades políticas separadas fortes - a Republica Srpska, maioritariamente sérvia, e a Federação Croata-Muçulmana, unidas por Estado central fraco. Esta continua a ser a realidade política, apesar de alterações constitucionais que permitiram, por exemplo, a unificação sob o mesmo comando do exército e da polícia das duas entidades.
A autoridade central foi, na prática, exercida por Ashdown, dotado de amplos poderes legais. Trata-se agora, como ele próprio disse perante o Conselho de Segurança da ONU no passado mês de Outubro, "de encarar o pós-Dayton e encontrar um novo modelo [constitucional] de forma a avançar no quadro do processo europeu de associação e estabilização." Ou seja, de transferir rapidamente os poderes da comunidade internacional para um Estado central forte e unitário.
Vigorosamente impulsionado por Washington, esse processo de revisão começou no início deste ano. Conta com a abertura de muçulmanos e croatas mas com a oposição dos sérvios da República Srpska. Washington acredita na possibilidade de um acordo final quando, amanhã, os líderes bósnios se encontrarem com a secretária de Estado Condoleezza Rice na capital americana para celebrar o décimo aniversário do fim do conflito. Embora numa posição menos interventiva, a UE tem participado activamente no processo.
A revisão constitucional visa substituir a presidência tripartida da Bósnia (um muçulmano, um croata e um sérvio) por um só Presidente da República e dois vice-presidentes universalmente eleitos e criar espaço para a formação de um governo central em condições de gerir o país.
Com os seus 3,8 milhões de habitantes – 40 por cento bósnios muçulmanos, 31 por cento sérvios ortodoxos e 10 por centro croatas católicos, a Bósnia-Herzegovina continua a ser um país etnicamente dividido, assente numa economia fraca que tem vivido de ajudas internacionais. Até recentemente, a paz conquistada em Dayton foi garantida pela presença dissuasora de um forte contigente militar da NATO.
Hoje, é a União Europeia que garante a estabilidade, mantendo apenas 6000 homens no terreno. O objectivo é agora substituir a presença militar pela progressiva integração no grande espaço europeu sem fronteiras.

11.17.2005

Outra boa proposta para Sábado...pelo Clube Loja de Ideias...


Inserida no âmbito do seu ciclo 30/25, o Clube «Loja de Ideias» apresenta no sábado dia 19 de Novembro a dupla sessão:

Pelas 16 Horas
«O dia em que o Governo parou»
A greve de 19 de Novembro de 1975

Oradores:

Diogo Moreira
Comandante Vitor Crespo

Moderador:

Luis de Sousa

Pelas 19 Horas
«30 anos depois. Que leituras Políticas»

Oradores:

Luis Fazenda
Jaime Serra (a confirmar)
Anacoreta Correia
Joao Cravinho

Moderador:
Paulo Dias

Debates abertos ao público.

Biblioteca-Museu República e Resistência
(Rua Alberto de Sousa, 10-A à zona B do Rego)
Temos para nós três momentos definidores da contemporaneidade portuguesa: Abril de 1974, Novembro de 1975 e Junho de 1985. Em 25 de Abril de 1974 iniciámos a ruptura necessária para transportar Portugal para a modernidade europeia e mundial. Nesse momento rompemos irreversivelmente com o Estado Novo e com o seu regime politicamente castrador. Abriram-se portas de possibilidades. Avançavam-se rumos e sonhos. Em Junho de 1985, em pleno Mosteiros dos Jerónimos, ao assinarmos o tratado de adesão à (então) CEE, concretizávamos um dos sonhos de Abril: estar na Europa, e com a Europa. Ambicionávamos a Democraticidade e o Desenvolvimento. Já tínhamos Descolonizado.
Entre estes dois momentos, e finalizando o verão de todos os projectos, Novembro de 1975. É este o mês das nossas decisões. É este o mês do confronto final. Político, militar e social. É este o pináculo do conflito latente entre as realidades propostas. São as manifestações e contra manifestações; é a independência de Angola; é o cerco à Constituinte; é o debate dentro e fora dos plenários; são as grandes parangonas dos jornais anunciando novas auroras e denunciando velhos crimes; é a greve do VI Governo Provisório; é o 25 de Novembro.
Este ciclo de conferências propõe, assim, um olhar para esse decisivo mês. A 30 anos já iniciámos o processo de descompressão que permite a observação fria e descomprometida. O ciclo está fechado.
Nestas conferências, propomos duas dimensões de análise: uma apoiada na factualidade dos acontecimentos – e baseada nos episódios de 19 de Novembro –, e outra assente na visão política, proferida a 30 anos de distância.
O Clube «Loja de Ideias» apresenta-se como uma iniciativa não partidária e não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais, visando uma melhor articulação entre a sociedade civil e a sociedade política e partidária. Em suma, ambiciona acrescentar planos interpretativos que possam contribuir para melhorar a definição de espaços públicos, partindo do estudo das relações de quem neles intervêm e procurando aperfeiçoar a relação entre o cidadão e a Cidade.

11.15.2005

Aristides de Sousa Mendes

Não o faço pela Nação (esse "conceito" divisor e egoísta) faço-o pelo Homem e pelos ideais que este representa, Universais e não egoisticamente nacionais.


As fotografias apresentadas neste post são as ruínas da casa de Aristides de Sousa Mendes, esse grande Homem, que se preserva na nossa memória pelo que fez em prol de outros seres humanos, a quem o conceito de Nação apenas se aplicou ao seu ostracismo e condenação, bem como ao facto de ter morrido na miséria.

Talvez ao ajudarmos a restaurar a sua casa de modo a preservarmos a sua memória seja um dever cívico, da Humanidade e não da Nacionalidade, pois foi a isto que a Nação reduziu a sua casa.

Como o faremos!!!

Aceitam-se sugestões, ou pistas de algum trabalho que já esteja a ser feito em prol desta causa!!!

Esta casa fica em Cabanas de Viriato de que era uma das maiores aldeias de Portugal, ascendeu à categoria de Vila em 20 de Maio de 1993, situada geograficamente em pleno Planalto Beirão, entre as Serras da Estrela e do Caramulo, no concelho de Carregal do Sal, dista 25 Km de Viseu e 50 Km de Coimbra.

Mais informações sobre o Homem e a sua casa em:
http://www.vidaslusofonas.pt/sousa_mendes.htm

http://www.ebi-cabanas-viriato.rcts.pt/cabanas.html

http://www.ipv.pt/millenium/Millenium25/25_16.htm

http://www.soroptimist-israel.org/international/asm_testimonial.htm

http://www.aquitaine-portugal.com/asm/

11.11.2005

Manifesto eleitoral da minha candidata à Presidência de Republica


Motivação

  • É necessário um projecto colectivo de cidadania impulsionador da mudança e contra a resignação;
  • A vida pública portuguesa está demasiado cinzenta e partidarizada;
  • O Presidente da República é, de acordo com a Constituição da República Portuguesa, proposto por cidadãos eleitores e não por partidos políticos.

Visão

A política nacional deve assentar no que designo por Princípio dos 3 E’s:

  • A Educação deve ser a pedra basilar do desenvolvimento de Portugal;
  • A Ética deve ser recuperada para o debate e para o exercício políticos;
  • O exercício da política deve primar pela Eficácia.

Acção

  • Revitalizar e promover o debate de ideias e propostas políticas;
  • Pugnar por um relacionamento transparente entre todos os órgãos de soberania e destes com os cidadãos;
  • Estimular o papel de Portugal na cena internacional, com relevo para a cooperação com os países de língua portuguesa.

Mais sobre esta candidatura em: http://www.manuelamagno.com.pt/

No fim de contas quem manda são os traseiros dos cavalos europeus...

Não resisti a pôr esta piada, que recebi por e-mail, da superioridade Europeia em muitas áreas mesmo que os E.U.A. se considerem o supra sumo em muitas coisas:
A bitola dos caminhos-de-ferro, ou seja, distância entre os dois trilhos dos Estados Unidos da América é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Porque foi usado este número?
Porque era esta a bitola dos caminhos-de-ferro ingleses e, como os caminhos-de-ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi a usada.
Porque é que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos-de-ferro e utilizaram as mesmas bitolas das carroças.
Porque era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas antigas da Europa que tinham esta medida.
E por que tinham as estradas esta medida?
Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por dois cavalos.
E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalo!
Os culpados!!!
Finalmente...
O vaivém espacial americano, o Space Shuttle, utiliza dois tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém, tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas, que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a largura do traseiro de dois cavalos...

Uma síntese minha do novo livro do José Saramago...As Intermitências da Morte...

O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que têm medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eternidade.

William Shakespeare

11.10.2005

Uma proposta de programa para Sábado...pelo Clube Loja de Ideias...


Inserida no âmbito do seu ciclo 30/25, o Clube «Loja de Ideias» apresenta no sábado dia 12 a dupla sessão:

Pelas 16 Horas

«Cerco ou manifestação? Sobre os 30 anos do 12 Novembro de 1975»
Oradores:

Avelino Gonçalves
Mário Sottomayor Cardia
José Reis Santos

Moderador a confirmar
Pelas 19 Horas
«30 anos depois. Que leituras Académicas»

Oradores:

António Costa Pinto
Maria Inácia Rezola
Tiago Moreira de Sá
Maria Manuela Cruzeiro

Moderadora:

Rita Castel-Branco

Debates abertos ao público.
Biblioteca-Museu República e Resistência

(Rua Alberto de Sousa, 10-A à zona B do Rego)
Temos para nós três momentos que são definidores da nossa contemporaneidade: Abril de 1974, Novembro de 1975 e Junho de 1985. Em 25 de Abril de 1974 iniciámos a ruptura necessária para transportar Portugal para a modernidade europeia e mundial. Nesse momento rompemos irreversivelmente com o Estado Novo e com o seu regime politicamente castrador. Abriram-se portas de possibilidades. Avançavam-se rumos e sonhos. Em Junho de 1985, em pleno Mosteiros dos Jerónimos, ao assinarmos o tratado de adesão à (então) CEE, concretizávamos um dos sonhos de Abril: estar na Europa, e com a Europa. Ambicionávamos a Democraticidade e o Desenvolvimento. Já tínhamos Descolonizado.

Entre estes dois momentos, e finalizando o verão de todos os projectos, Novembro de 1975. É este o mês das nossas decisões. É este o mês do confronto final. Político, militar e social. É este o pináculo do conflito latente entre as realidades propostas. São as manifestações e contra manifestações; é a independência de Angola; é o cerco à Constituinte; é o debate dentro e fora dos plenários; são as grandes parangonas dos jornais anunciando novas auroras e denunciando velhos crimes; é a greve do VI Governo Provisório; é o 25 de Novembro.

Este ciclo de conferências propõe, assim, um olhar para esse decisivo mês. A 30 anos já iniciámos o processo de descompressão que permite a observação fria e descomprometida. O ciclo está fechado.

Nestas conferências, propomos duas dimensões de análise: uma apoiada na factualidade dos acontecimentos – e baseada nos episódios de 12 de Novembro –, e outra assente na visão académica, proferida a 30 anos de distância.

O Clube «Loja de Ideias» apresenta-se como uma iniciativa não partidária e não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais, visando uma melhor articulação entre a sociedade civil e a sociedade política e partidária. Em suma, ambiciona acrescentar planos interpretativos que possam contribuir para melhorar a definição de espaços públicos, partindo do estudo das relações de quem neles intervêm e procurando aperfeiçoar a relação entre o cidadão e a Cidade.

11.07.2005

Petições

O Blog Sopa de Nabos alertou-me para duas petições que se estão actualmente a decorrer, a primeira promovida pela Amnistia Internacional tem como objectivo "FECHAR GUANTAMANO!" segundo este a mesma será entregue no próximo dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos ao Presidente George W. Bush, não que isso afecte aquela cabecinha vazia e completamente sujeita á influência dos pastores Evangélicos Pentecostais do movimento dos cristãos renascidos, mas talvez o faça reflectir, nem que seja um minuto, que há muitas pessoas que não concordam com este, e como já ouvi dizer, "por um minuto se ganha ou se perde uma vida".
A segunda é uma petição que defende que a língua Portuguesa seja adoptada como língua oficial pelas Nações Unidas, esta é proposta pelo Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada, se bem que acho que as Nações Unidas já tem o Português como língua oficial embora não utilizem tanto no seu site, como nas áreas de comunicação, este facto deve-se mais á ausência de aposta dos "países" lusófonos na sua concretização do que na boa vontade das Nações Unidas em efectivamente potenciar essas plataformas, o caso da Rádio das Nações Unidas é um exemplo de como á abertura para o efeito.

Percalços entre tablóides…

Á alturas em que vários ditados se aplicam, por exemplo e neste caso, “Directora do jornal 'Sun' vítima da imprensa tablóide”, podemos referir que não só "Quem semeia ventos colhe tempestades” como que o "Feitiço virou-se contra o feiticeiro".
Noutros posts neste Blog como o “Depende da perspectiva...” referi-me á qualidade da imprensa escrita, que actualmente se faz, talvez esta não tenha melhorado entretanto muito mais do que devia, mas podemos no mínimo divertirmo-nos com estes percalços, o supra sumo dos tablóides britânicos, o lixo do lixo da imprensa escrita internacional também não está livre de ser noticia pelo lixo de que orgulhosamente foi pioneira.

11.04.2005

Entre a Razão e a Sabedoria...

Este post serve para referir que mesmo tendo apelado ao voto na minha adversária na primeira fase do 1.º Blog Cup Super Show, a “palavras de ursa” (da Margarida V.) não passou, ou seja passei eu á segunda eliminatória, por esse motivo já não apelo ao voto no meu adversário senão arrisco-me a ganhar de novo.

Para que serve o este campeonato, sinceramente ainda não percebi, talvez seja para demonstrar reconhecimento, se for apenas isso (pois desconheço prémios em jogo) penso que já servirá para alguma coisa.

Entretanto apresento o meu caro adversário, chama-se A Razão tem sempre Cliente (do Humor Negro) e é bastante interessante, sendo um humor mordaz e irónico gosta de jogar com as palavras ao ponto de nos identificar-mos com vários factos que relata, tem post deliciosos, como por exemplo este "A Razão de Adelina" ou este "A Razão do Bufo".

A este desejo-lhe a melhor sorte e sabendo que iremos escolher entre a Razão e a Sabedoria, acho que qualquer uma das duas será uma merecida continuadora.

Ciclo de Conferências do Clube Loja de Ideias...a não perder.


30 anos de Novembro de 1975

Esta proposta está umbilicalmente ligada à ideia de que é em Novembro de 1975 que Portugal, «resolvendo» o PREC, encontra, definitivamente, o caminho para a sua contemporaneidade.

É em Novembro de 1975 que se encerra o ciclo africano português, com a última das independências: a de Angola. É em Novembro que se produzem os últimos confrontos, decisivos, do PREC. A 12 assistimos ao «cerco» à Assembleia Constituinte e a 19 o país é confrontado com a decisão, insólita e ímpar, da greve do VI Governo Provisório do Almirante Pinheiro de Azevedo.
Finalmente, culminando um mês de confrontos, o 25 de Novembro, e a sua rápida e inquestionável resolução, finda o PREC e assume, definitivamente, o carácter institucional e ocidental da III República Portuguesa.

Junto com estas quatro datas, todas elas de importância definidora, importa também dedicar alguma atenção às leituras já possíveis, a 30 anos de distância. Assim, e numa lógica de emparelhamento, avançamos com quatro dimensões: leituras políticas, académicas, jornalísticas e culturais.

Neste sentido, propomos o seguinte ciclo de conferências:
Terça, Dia 7 de Novembro

«Angola. O Fim do Império»

21.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores Convidados:

Álvaro Faria
Almirante Rosa Coutinho
General Pezarat Correia
Cristina Sizifredo
Moderador:
João Mário Mascarenhas
Sábado, dia 12 de Novembro

«Cerco ou manifestação? Sobre os 30 anos do 12 de Novembro de 1975»

16.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores Convidados:

Avelino Gonçalves,
Mário Sottomayor Cardia,
José Reis Santos
Ângelo Correia
Moderador:
Jorge Gaspar
Sábado, dia 12 de Novembro

«30 anos depois. Que leituras Académicas?»
19.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores confirmados:

Fernando Rosas
Maria Inácia Razola,
Tiago Moreira de Sá
Maria Manuela Cruzeiro
Moderador:
Rita Castel-Branco
Sábado, dia 19 de Novembro
«O dia em que o Governo parou». A greve de 19 de Novembro de 1975»
16.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores confirmados:

António Costa Pinto
Diogo Moreira
Comandante Vitor Crespo
José Medeiros Ferreira
Moderador:
Luis de Sousa
Sábado, dia 19 de Novembro

«30 anos depois. Que leituras Políticas?»

19.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores previstos:
Luís Fazenda
Jaime Serra (a confirmar)
Anacoreta Correia
João Cravinho
Moderador:
Paulo Dias
Terça-feira, dia 22 de Novembro

«30 anos depois. Que leituras Jornalísticas?»

21.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores previstos:

José Manuel Barroso
Eduardo Dâmaso
António Louçã
Ricardo Revez
Moderador:
Ricardo Fresco

Sexta, dia 25 de Novembro

«A decisão de um caminho». 30 anos do 25 de Novembro de 1975»

21.00h. Auditório da Biblioteca-Museu

Oradores convidados:

António Reis,
Isabel do Carmo
Carlos Brito
Duran Clemente
General Loureiro dos Santos
Moderador:

José Reis Santos

A Opus Dei e a candidatura de Cavaco Silva...

O que é a Opus Dei?
Segundo as suas próprias palavras é "uma prelatura pessoal da Igreja católica. Foi fundado em Madrid no dia 2 de Outubro de 1928 pelo Beato Josemaría Escrivá de Balaguer. Actualmente, fazem parte da Prelatura cerca de 80 000 pessoas dos cinco continentes. A sede – com a igreja prelatícia – situa-se em Roma".
Esta e também segundo as suas palavras "faculta formação espiritual e atendimento pastoral aos seus próprios fiéis e também a muitas outras pessoas" e "através desse atendimento pastoral, as pessoas são estimuladas a levar à prática os ensinamentos do Evangelho, mediante o exercício das virtudes cristãs e a santificação do trabalho. Santificar o trabalho significa, para os fiéis da Prelatura, trabalhar segundo o espírito de Jesus Cristo: realizar as suas tarefas com perfeição, para dar glória a Deus e servir os outros, e deste modo contribuir para santificar o mundo, tornando presente o espírito do Evangelho em todas as actividades e realidades temporais" levando os seus integrantes a ter como objectivos finais e que "realizam pessoalmente a sua tarefa evangelizadora nos vários âmbitos da sociedade em que estão inseridos. Por conseguinte, o trabalho que levam a cabo não se limita a um campo específico, como a educação, o cuidado de doentes ou a ajuda a deficientes. A Prelatura propõe-se recordar que todos os cristãos, seja qual for a actividade secular a que se dediquem, devem cooperar na solução cristã dos problemas da sociedade e dar testemunho constante da sua fé".
Os seus membros e as suas categorias:
Os seus membros são segundo estes pessoas que solicitam a sua incorporação no Opus Dei "quem é movido por uma chamada divina, que é uma determinação específica da vocação cristã recebida com o baptismo e que leva a procurar a santidade e a participar na missão da Igreja segundo o espírito que o Senhor inspirou ao Beato Josemaría", é obvio que é uma versão cor de rosa, pois sabe-se muito bem que os abordam em vários locais, sendo que a Universidade Católica Portuguesa (em todos os seus pólos) é a maior fonte de recrutamentos, com professores a realizarem conferências que servem para fazer os recrutamentos de forma aberta para os retiros espirituais e encontros promovidos pela Opus Dei, dando-se por esses meios "a incorporação formal na Prelatura" sendo que esta se realiza "mediante uma convenção bilateral que estipula os compromissos mutuamente assumidos pelo interessado e pela Prelatura", segundo estes através de acesso livre, mas estabelecendo uma comparação com os dados que dispomos dos seus 4.000 membros em Portugal, vemos que nenhum vive mal ao ponto da representação portuguesa ter estado em peso na Beatificação e posterior Santificação de São Josemaria Escrivá.
O site da Opus Dei que é a fonte de onde tirei estas citações começa a referir que "no Opus Dei não há diferentes categorias de membros, mas sim um único e idêntico fenómeno vocacional pelo qual todos os fiéis da Prelatura são e sentem-se, em igual grau, membros de uma mesma porção do Povo de Deus. Existem, apenas, modos diversos de viver uma mesma vocação cristã, consoante as circunstâncias pessoais de cada um: solteiros ou casados, saudáveis ou doentes, etc..." logo de seguida começa-se a referir as seguintes categorias de membros, tal é a coerência demonstrada, assim temos que "a maioria dos fiéis do Opus Dei são os membros supranumerários: o mais frequente é que sejam mulheres ou homens casados, para quem a santificação dos deveres familiares faz parte primordial da sua vida cristã. Os supranumerários são actualmente cerca de 70% do total de membros do Opus Dei", em Portugal são conhecidos como membros supranumerários: Narana Coissoró, João Rebelo, General Ramalho Eanes, Manuela Eanes, Assunção Jardim Gonçalves, Smitá Coissoró, Paulo Teixeira Pinto, Afonso Braga da Cruz, e António Lobo Xavier de entre outros.
Depois desta categoria segundo e o mesmo site "os restantes fiéis da Prelatura são homens ou mulheres que se comprometem a viver o celibato, por motivos apostólicos. Alguns vivem com as suas famílias, ou onde mais lhes convier por razões profissionais: são os agregados da Prelatura", conhecemos vários agregados de entre outros: Jorge Jardim Gonçalves e Bagão Félix.
Dentro dos leigos existe uma nova categoria de associados a que "as circunstâncias permitem-lhes permanecer plenamente disponíveis para se encarregarem dos trabalhos apostólicos e da formação dos outros fiéis da Prelatura: são os numerários, que habitualmente podem viver em centros do Opus Dei" tendo estes criadas que são "as numerárias auxiliares" que se dedicam ”principalmente aos trabalhos domésticos das sedes dos centros da Prelatura, como sua actividade profissional habitual", vemos neste aspecto que as mulheres nesta categoria mais avançada de santificação servem essencialmente para servas, sobre os numerários apenas conheço um publicamente nesta categoria, de seu nome, João Bosco Mota Amaral, que foi só ex-Presidente da Assembleia da Republica.
Por fim como prelatura católica tem um "clero da Prelatura" que "provém dos fiéis leigos do Opus Dei: numerários e agregados que, livremente dispostos a ser sacerdotes, após vários anos de pertença à Prelatura e tendo realizado os estudos prévios ao sacerdócio, são convidados pelo Prelado a receber as sagradas ordens. O seu ministério pastoral realiza-se principalmente ao serviço dos fiéis da Prelatura e das actividades apostólicas promovidas por eles", os mesmos filiam-se numa congregação chamada de Sociedade Sacerdotal de Santa Cruz, que ao contrário do que se julga não tem só membros provenientes ipso facto da Opus Dei, como estes até acabam por reconhecer, mas alguns Cardeais, Bispos e Arcebispos, que numa primeira fase não tiveram nada a ver com a Prelatura, em Portugal temos ou tivemos como membros conhecidos o antigo Bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira da Silva (já falecido), para além do Arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, do Bispo do Funchal, Teodoro Faria e do Bispo de Lamego, Jacinto Batalha.
A vida na Obra.
Não falarei do que não investiguei, deixo-vos com palavras mais doutas e balizadas em várias fontes de um trabalho de João Pedro Ferro publicado na "Rebeldia – Revista Cultural e de Intervenção Cívica", (no seu nº 2, Grémio Rebeldia, Lisboa, Maio 1988) sobre a Opus Dei.
As ligações à candidatura de Cavaco Silva.
A sua Comissão de Honra é toda esta composta por nomes aqui referidos e a maioria do seu apoio financeiro vem de pessoas ligadas a esta área, como Jorge Jardim Gonçalves. Será que é preciso ser mais explicito!!!
Há ainda outra curiosa relação entre este sector extremista católico e os muçulmanos, como se viu na ultima Cimeira sobre População e Desenvolvimento em Bangkok organizada pela O.N.U. em 2002, e que é uma das características da Opus Dei em momentos em que procura aliados para "batalhas" que se aproximam, como as da Interrupção Voluntária de Gravidez (nas quais as duas religiões tem opiniões comuns na sua generalidade), o facto de o líder da Comunidade Islâmica de Portugal o Dr. Abdool Karim Vakil ser o número dois da Comissão de Honra referida.

11.03.2005

Defesa Europeia - Audição Pública

A caminho do Exército Único Europeu, a União Europeia faz aquilo que nós aqui, nesta “coisa” a que muitos chamam país, nunca vimos ninguém fazer (pois aqui os iluminados dos governantes sabem tudo, para quê consultar os seus cidadãos!!!), que é integrar os cidadãos nas decisões sobre a Defesa.
Retirando afirmações sobre o contexto em que se realiza a conferência esta tem como objectivo elaborar “uma Comunicação da Comissão – a ser publicada no dia 7 de Dezembro – que reflectirá os resultados do período de consulta pública sobre o Livro Verde, e que se pronunciará sobre medidas concretas para o futuro.”
Segue o programa e o Cartaz que promove esta iniciativa:

Cunhas...

Retomando um assunto que peguei nos posts "Minhocas e escaravelhos..." e "Os actuais capachos humanos de serviço..." aparecem agora as nomeações destes "seres" anteriormente referidos por mim.
Eis aqui um bom exemplo de um "Job for the Girl", visto que a igualdade dos sexos, também deve chegar a esta instituição, que como referi é algo que se passa em todas as forças politicas do país, mesmo no Bloco de Esquerda ou na “virgem vermelha” do P.C.P..

Aprendendo...