Domingos Dois Quilos de Sabonete
Este texto faz-nos rir, mas este é um nome bem real.
Estes nomes que ainda baptizam muitos africanos da antiga África colonial portuguesa e que muitos, dos assim baptizados, retiraram quando refizeram o seu Bilhete de Identidade a quando da descolonização das antigas colónias, demonstram até onde ia a prepotência do colonizador!!!
Nomes como este eram dados de forma comum a naturais ou nativos daquele país que trabalhavam à jorna nos campos ou nas estivas dos navios, porque se sujeitavam estes seres a tais humilhações? Porque para se trabalhar tinha que se passar uma autorização de trabalho e era dado ao ser humano em causa, pela pessoa que passava a autorização, um nome muitas vezes escabroso como apelido, pois o primeiro era normalmente um nome dum santo, o original adaptado ou aportuguesado ou o nome de alguma terra de onde esta pessoa era originária, por esse motivo eram comuns nomes como “Jonas Sempre em Pé” ou “Teresa da Esfregona”.
Agora já não nos dá tanta vontade de rir, pois não!!!
3 Comments:
Reflexão preciosa esta. E poucos a fazem.
Beijo grande, amigo. Do verão. ;)
è mesmo assim, muitos nomes são criados associados ao trabalho que se fazia. Lembro-me de um vizinho meu que era o petrolino porque o avô vendia petróleo.
Olá!!
Leio-te sempre e visito-te e... sabes que muitas vezes me deixas sem palavras? Mas com muitos pensamentos vagueando... como na altura em que nos conhecemos nos nossos já famosos jantares de bloguistas.
Beijo fraterno
Lina/Mar Azul
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