O OUTRO LADO DA MOEDA!!!

11.21.2007

ASEAN quer impedir intervenção internacional

A Associação das Nações do Sudeste Asiático deverá criar uma agência para os direitos humanos que visa impedir a comunidade internacional de intervir em questões internas dos países nessa matéria.

A nova agência não deve intervir nas questões internas, mas proteger os países membros de tentativas internacionais de intervenção, recomenda um relatório diplomático confidencial, a que a agência noticiosa Associated Press teve acesso.
Os líderes da ASEAN adoptaram, na terça-feira, uma agenda que inclui a constituição de uma organização para os direitos humanos.
O mandato dos autores do relatório era listar os poderes e deveres da nova agência, que seria, de acordo com as recomendações, uma instância impotente relativamente às violações de direitos cívicos registadas em Myanmar (antiga Birmânia), onde os militares mataram pelo menos 15 manifestantes pró-democracia.
O conteúdo do relatório evidencia a relutância em colocar os países da ASEAN sob escrutínio internacional em matéria de direitos humanos que, segundo as orientações das Nações Unidas, não podem ser consideradas "assuntos internos" dos Estados.
O relatório, liderado por Singapura, diz ainda que a agência para os direitos humanos da ASEAN deveria traçar um "itinerário de longo prazo" para a promoção dos direitos humanos.
P.S. - É pena que haja países que pensem mesmo que ficaram impunes através de organizações criadas para o efeito!!!

11.16.2007

"UE deve dar prioridade aos direitos humanos e liberdades fundamentais nas relações com países terceiros", defende Jamila Madeira

"A incontestável presença dos direitos humanos universais e a garantia das liberdades fundamentais nas relações da UE com o mundo deve ser o móbil para qualquer premissa negociável com qualquer parceiro no mundo", afirmou esta semana a Deputada Jamila Madeira, na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Os Deputados debateram o reforço das relações da UE com os países vizinhos. Jamila Madeira considera que "o papel da UE no mundo é hoje algo absolutamente indispensável para conseguirmos conquistar alguns equilíbrios essenciais à prossecução de paz e justiça no planeta". A eurodeputada socialista e Vice-Presidente da Comissão Económica da Assembleia Parlamentar Euro-Mediterrânica sublinhou que a região do Mediterrâneo "pela proximidade geográfica com a Europa, pela afinidade ancestral, pela diversidade cultural e pela permanente instabilidade política, deve exigir da UE uma intervenção absolutamente determinada" quanto às premissas dos direitos humanos e liberdades fundamentais. Jamila Madeira criticou ainda as propostas recentes apresentadas pelo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, sobre a União do Mediterrâneo por surgirem "completamente fora do contexto". "Apesar de ser uma proposta absolutamente útil pelo reavivar do debate em torno do Mediterrâneo, desvincula-se das premissas fundamentais da UE, no que respeita à supremacia dos direitos humanos universais e das liberdades fundamentais, considerando-as questões laterais perante um pragmatismo caso a caso que alimentaria um relacionamento a várias velocidades", afirmou. O papel da UE "não é alimentar o 'ralenti' em que os nossos parceiros se refugiam nem é alimentar divisões". Assim, "garantir o cumprimento da Zona de Comércio Livre em 2010 na região, entre todos os seus pares, é um objectivo ao nosso alcance, mas sem nunca deixarmos cair a nossa essência de valores e direitos humanistas e democráticos", concluiu.

Fonte: Newsletter InfoEuropa Nº 130 de 16 de Novembro de 2007

11.02.2007

A justificação para o marido bater na mulher "com muito amor" segundo a Igreja Católica Apostólica Romana!!!

Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau da agressão.
O que é isso do grau da agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não.

Reitor do Santuário de Fátima, Luciano Guerra, entrevista ao DN