O
Parlamento Europeu deu esta semana um passo importante no processo de ratificação do
Tratado de Lisboa ao aprovar por vasta maioria o documento. O
Relatório sobre o Tratado foi aprovado por 525 votos a favor, 115 contra e 29 abstenções. Os principais
Grupos políticos votaram a favor, apenas as forças minoritárias de extrema-esquerda e de extrema-direita se manifestaram contra. A Deputada e Presidente da Delegação Socialista Portuguesa,
Edite Estrela, congratulou- se com a votação expressiva a favor do Tratado e defendeu as mais-valias consagradas no documento. "O PE ganha mais poderes - elege o Presidente da Comissão mediante proposta do Conselho; pode demitir a Comissão; passa a ser co-legislador em pé de igualdade com o Conselho relativamente a 95% da legislação europeia - e os Parlamentos nacionais também",
afirmou a Deputada. "A democracia participativa é também reforçada, designadamente, através do direito de iniciativa dos cidadãos, que permite a um milhão de cidadãos solicitar à Comissão que tome uma iniciativa legislativa num domínio específico". Para o Vice-Presidente do PE,
Manuel dos Santos, "a ratificação do Tratado de Lisboa marcará o início de uma nova fase da integração europeia. Ao aprovar o Tratado, o PE cumpriu plenamente a sua parte no processo e estimula, agora, os Estados-Membros a cumprirem a sua". O Deputado
Sérgio Sousa Pinto, membro da
Comissão dos Assuntos Constitucionais do
PE, congratulou- se com a ampla maioria de Deputados que aprovaram o Relatório. Para o Deputado, "o novo Tratado reforça consideravelmente a capacidade de acção da UE aumentando a eficácia das suas instituições e dos mecanismos de tomada de decisão. Criará condições para que a União possa fazer face aos enormes desafios que se lhe colocam: emprego, competitividade dos diferentes sectores da economia, manutenção do modelo social europeu, alterações climáticas, segurança energética, criminalidade internacional, asilo e imigração". No Relatório, o PE salienta a necessidade de todos os Estados-Membros ratificarem o Tratado "a tempo da respectiva entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2009", a fim de permitir que os cidadãos votem nas eleições europeias de Junho desse ano "no pleno conhecimento do novo quadro institucional da UE".
Fonte:
Newsletter InfoEuropa Nº 141 de 22 de Fevereiro de 2008
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