O OUTRO LADO DA MOEDA!!!

9.24.2008

A AMI apela à reutilização de consumíveis informáticos e de telemóveis



A reutilização destes equipamentos permite poupar matérias-primas e energia, ao mesmo tempo que reduz o volume de resíduos produzido

A actual produção de resíduos e o consumo de matérias-primas e de energia não são comportáveis com as capacidades do planeta para os regenerar, e este problema torna-se ainda mais insustentável à medida que novos países se juntam ao grupo dos industrializados e consumistas, como é o caso actual da China e da Índia.

A solução para este problema pode passar por acções tão simples como reencher os seus tinteiros e toners vazios ou como enviar o seu telemóvel velho para países menos desenvolvidos, onde este será reutilizado.
A AMI desenvolveu um projecto que serve de exemplo àquilo que pode ser feito. O encaminhamento de 440 mil consumíveis informáticos e telemóveis para reutilização permitiu angariar 220 mil euros, mostrando assim que este problema pode ao mesmo tempo ser uma oportunidade. Estes fundos foram utilizados no financiamento das Equipas de Rua da AMI, que prestam apoio social e psicológico aos sem-abrigo com o objectivo de melhorar a sua qualidade de vida.
Para além de 6.000 empresas que participam neste projecto através dos seus escritórios, vários estabelecimentos e juntas de freguesia já se disponibilizaram para ajudar a AMI na recolha dos equipamentos:

Empresas ou entidades que colaboram com pontos de recolha

Assista aqui à reportagem da RTP.

Para mais informações de como colaborar ou ajudar:
E-Mail: reciclagem@ami.org.pt
Morada:
Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49
1949-008 Lisboa
Telefone: 218 362 100
Fax: 218 362 199
Internet: http://www.ami.org.pt/

3.14.2008

Manuel dos Santos assinala 50 anos de vida do Parlamento Europeu

A luta permanente na defesa dos direitos humanos é, provavelmente, a matriz estruturante da vida do PE no decurso dos seus 50 anos de existência, declarou o Deputado Manuel dos Santos à comunicação social no dia da celebração, esta semana, de meio século da instituição.

Ao longo da sua existência, e durante os últimos 20 anos (recorde-se que foi só a partir de 1986 que a instituição passou a designar-se oficialmente como Parlamento Europeu), verificou-se um constante reforço dos poderes parlamentares, no seio da UE, e foi reforçado o papel de representação dos cidadãos.

Manuel dos Santos recordou que a Assembleia Parlamentar, antecessora do actual PE, começou com 6 países e 142 membros, em 1958, e, hoje, é composta por 27 Estados-Membros e conta com 785 Deputados. É evidente que este crescimento não teria pleno sentido se não se associasse uma completa revolução de funções e competências do PE.

São agora cerca de 500 milhões, os cidadãos europeus que reclamam a sua representação, através da instituição parlamentar, o que se traduziu no reforço do poder parlamentar europeu, decisivo no domínio da produção legislativa, das questões orçamentais e do controlo do poder da CE.

O Deputado, também Vice-Presidente do PE, salientou que o Parlamento é uma instituição respeitada em todo o mundo e a experiência de integração regional com sucesso que representa, tem vindo a ser aplicada em outras regiões do mundo, nomeadamente em África e América Latina.

Manuel dos Santos referiu também que as amplas competências do PE não chegam a custar 1% da despesa global da UE, e que estes gastos são permanentemente auditados e controlados por orgãos internos e externos de fiscalização, reforçando a transparência e a prestação de contas que é devida aos cidadãos.

O futuro da UE e do seu projecto político é, por isso, cada vez mais, dependente da evolução da instituição parlamentar que, porque representa directamente os cidadãos, é a que está melhor colocada para criar e reforçar uma verdadeira cidadania europeia, afirma Manuel dos Santos.

Fonte: Newsletter InfoEuropa Nº 144 de 14 de Março de 2008

3.04.2008

Os professores vão para a rua porque a vergonha há muito deu lugar à pouca vergonha neste sítio chamado Portugal.

O sítio vai ter uma semana agitada com os professores a preparar uma manifestação contra a política de Educação do Governo e naturalmente contra a ministra da pasta. Importa conhecer as razões que levam os professores para a rua.

Os professores vão para a rua porque uma senhora com um saudável mau feitio, de seu nome Maria de Lurdes Rodrigues, acabou com o Ministério dos Professores e tenta, há três anos, criar o Ministério da Educação.

Os professores vão para a rua porque a ministra acabou com a pouca vergonha dos furos nos horários dos alunos, horários esses feitos à medida dos gostos e interesses dos professores, e criou as aulas de substituição, situação que obriga as senhoras e os senhores a passar mais tempo nas escolas.

Os professores vão para a rua porque Maria de Lurdes Rodrigues fez aprovar um novo Estatuto da Carreira Docente que acabou com os privilégios e regalias, muitas delas obscenas, do anterior estatuto tão do agrado dos sindicatos.

Os professores vão para a rua porque o novo Ministério da Educação, ainda em formação neste sítio cada vez mais mal frequentado, decidiu avançar para a avaliação dos senhores e senhoras que são pagos para ensinar a ler e a escrever as crianças do sítio.

Os professores vão para a rua porque a ministra decidiu enviar para as escolas centenas de sindicalistas que não punham lá os pés há muitos anos.

Os professores não vão para a rua protestar contra o insucesso escolar.

Os professores não vão para a rua indignar-se com o abandono escolar.

Os professores não vão para a rua gritar contra as notas miseráveis em Português e Matemática.
Os professores não vão para a rua exigir um ensino de qualidade que acabe com as os vergonhosos conhecimentos dos alunos nas disciplinas da área de ciência.

Os professores não vão para a rua, vestidos de negro, lamentar o analfabetismo e a iliteracia das crianças e adolescentes.

Os professores não vão para a rua protestar contra estes miseráveis trinta anos de ensino que colocaram Portugal numa situação inqualificável na União Europeia.

Não.

Os professores vão para a rua defender a incompetência e o laxismo.

Os professores vão para a rua porque a política do Governo colocou os interesses de pais e alunos acima dos seus privilégios.

Os professores vão para a rua porque o seu Ministério da 5 de Outubro está a ser substituído por um Ministério da Educação.

Os professores vão para a rua, apoiados pelo PCP, PSD e parte do PS, porque têm medo de ser avaliados.

Os professores vão para a rua porque a vergonha há muito deu lugar à pouca vergonha neste sítio chamado Portugal.
António Ribeiro Ferreira
P.S. - Concordo quase totalmente com este artigo, apenas discordo da ideia que o autor tem que não se evoluiu nada nos últimos 30 anos e que a educação era boa antes do 25 de Abril, o que não é verdade pois tanto a taxa de analfabetismo como a elitização do ensino superior isso contradiziam, para além disso decidi publicar esta opinião depois de ter recebido este e-mail de um professor e com o título "Quem é capaz de calar este senhor", o mesmo diz tudo sobre o que muitos destes sindicalistas (comunistas que defendem a "ditadura do proletariado" e por isso com grande autoridade para defenderem a liberdade!!!) acham da liberdade de expressão, deve ser a mesma que ensinam aos estudantes, por isso é que cada vez mais as novas gerações de estudantes são mais interventivos democraticamente e não alienados. Ainda me lembro de quando era dirigente associativo estudantil haver professores que faltavam todas as 5ª Feiras para ir á feira de Carcavelos fazer compras ou do laxismo que existia na sua avaliação a tal ponto que quando um pai no Concelho Pedagógico a que eu pertencia sugeriu uma avaliação diferente foi unânime a sua reacção de recusa, como se diz em Lisboa em "casa de ferreiro espeto de pau"!!!

2.26.2008

Fórum de Debate Europe






Com um total actual a nível europeu de 1110 utilizadores registados e de 5785 mensagens este Fórum tem sido a minha plataforma de intervenção e porque não dize-lo de provocações ideológicas nos últimos tempos.



Aconselho a sua visita e participação nos diversos debates que lá se realizam.

Código do cartão multibanco invertido não alerta polícia para assaltos!!!

Na minha luta constante contra os boatos criados por e-mails inconsequentes como os de pedidos de sangue ou outros.

Publico mais um desmentido de algo, que também me chegou por inúmeras vias e que tive a feliz ideia de não espalhar, pois isso é comprovado facilmente através da nossa própria experiência, a noticia que tem como fonte o site da RTP que por usa vez se baseia numa da LUSA que transcreve um comunicado da SIBS (carregue aqui para ler o comunicado original), versa o seguinte:

As informações que circulam via e-mail sobre a utilização invertida do código do cartão de multibanco para alertar a polícia em caso de assalto "são falsas", esclarece a Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) na sua página de Internet.

O comunicado da SIBS, entidade que gere a rede de multibanco, visa contrariar informações, recentemente divulgadas por correio electrónico, segundo as quais um cidadão "forçado por um ladrão a retirar dinheiro do multibanco pode avisar a polícia imediatamente, digitando o código ao contrário".

"Por exemplo, se o seu código for 1234, digite 4321", pois "a máquina reconhece que o código está invertido de acordo com o cartão que acabou de inserir", lê-se no e-mail, a que a agência Lusa teve acesso.

Ainda de acordo com a mensagem electrónica, a caixa de multibanco "dará a quantia de dinheiro digitada mas - sem o conhecimento do assaltante - será accionada de imediato a comunicação de assalto à polícia, para esta intervir".

O e-mail inclui ainda uma nota segundo a qual "este mecanismo de defesa raramente é usado, porque as pessoas não sabem da sua existência".

"A referida técnica, de introdução do PIN invertido, não funciona na rede de Caixas Automáticos Multibanco", sublinha a SIBS, acrescentando não possuir "informação sobre a implementação desta técnica em qualquer país europeu ou de qualquer outro continente".

2.25.2008

É por estas e por outras que sou contra a existência de Presidentes da Republica...

Não obstante este facto sou Republicano (pugnando pelo sistema e ideologia que neste assenta) mas democrata o suficiente para reconhecer que os Presidentes caem nisto quando detêm muito poder:



Explicação e tradução do vídeo:

"No vídeo, Sarkozy surge sorridente, a apertar as mãos e a saudar os visitantes do Salão da Agricultura. Mas a compostura do Presidente cede quando um homem de meia idade e óculos lhe diz "Ah non, touche-mois pas" (Ah não, não me toques).

Sem nunca abandonar o sorriso, Sarkozy responde: "Casse-toi, alors" (Então sai daqui).

Ao que o visitante responde: "Tu me salis" (Estás-me a sujar).

A troca de palavras termina com um "Casse-toi alors, pauvre con" (Sai daqui, pobre imbecil)."

A fonte onde tirei esta explicação refere mais á frente na noticia que:

"Esta não é a primeira vez que Sarkozy perde a calma em público. Em Novembro, o Presidente já havia entrado em conflito verbal com um marinheiro da Bretanha. Julien Guillamet, de 21 anos, manifestava-se com os companheiros contra o aumento do preço do gasóleo. O marinheiro começou a insultar o Presidente, que lhe disse para descer se tivesse "coragem". Ao que Guillamet respondeu "Si je descends, je te mets un coup de boule" (Se descer, dou-te uma cabeçada), antes de ser detido pela segurança de Sarkozy."

Para quê mais palavras!!!

2.22.2008

Parlamento Europeu aprova Tratado de Lisboa.

O Parlamento Europeu deu esta semana um passo importante no processo de ratificação do Tratado de Lisboa ao aprovar por vasta maioria o documento. O Relatório sobre o Tratado foi aprovado por 525 votos a favor, 115 contra e 29 abstenções. Os principais Grupos políticos votaram a favor, apenas as forças minoritárias de extrema-esquerda e de extrema-direita se manifestaram contra. A Deputada e Presidente da Delegação Socialista Portuguesa, Edite Estrela, congratulou- se com a votação expressiva a favor do Tratado e defendeu as mais-valias consagradas no documento. "O PE ganha mais poderes - elege o Presidente da Comissão mediante proposta do Conselho; pode demitir a Comissão; passa a ser co-legislador em pé de igualdade com o Conselho relativamente a 95% da legislação europeia - e os Parlamentos nacionais também", afirmou a Deputada. "A democracia participativa é também reforçada, designadamente, através do direito de iniciativa dos cidadãos, que permite a um milhão de cidadãos solicitar à Comissão que tome uma iniciativa legislativa num domínio específico". Para o Vice-Presidente do PE, Manuel dos Santos, "a ratificação do Tratado de Lisboa marcará o início de uma nova fase da integração europeia. Ao aprovar o Tratado, o PE cumpriu plenamente a sua parte no processo e estimula, agora, os Estados-Membros a cumprirem a sua". O Deputado Sérgio Sousa Pinto, membro da Comissão dos Assuntos Constitucionais do PE, congratulou- se com a ampla maioria de Deputados que aprovaram o Relatório. Para o Deputado, "o novo Tratado reforça consideravelmente a capacidade de acção da UE aumentando a eficácia das suas instituições e dos mecanismos de tomada de decisão. Criará condições para que a União possa fazer face aos enormes desafios que se lhe colocam: emprego, competitividade dos diferentes sectores da economia, manutenção do modelo social europeu, alterações climáticas, segurança energética, criminalidade internacional, asilo e imigração". No Relatório, o PE salienta a necessidade de todos os Estados-Membros ratificarem o Tratado "a tempo da respectiva entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2009", a fim de permitir que os cidadãos votem nas eleições europeias de Junho desse ano "no pleno conhecimento do novo quadro institucional da UE".

Fonte: Newsletter InfoEuropa Nº 141 de 22 de Fevereiro de 2008

2.01.2008

Miss é barrada em júri de concurso de beleza por causa de “bruxaria”

A miss Stephanie Conover não poderá ser uma das juradas do concurso de beleza Miss Toronto Turismo por gostar de “bruxaria”, informou nesta segunda-feira a organização do evento.

Stéphanie, de 23 anos e vencedora de um concurso de miss no Canadá em 2007, já tinha tudo preparado para fazer parte do júri que decidirá em fevereiro a vencedora do concurso Miss Toronto Turismo, mas recebeu uma carta da organização afirmando que ela tinha sido eliminada por gostar de tarô.

A organização do evento afirmou que a “leitura do tarô e do reiki (uma prática originada no Japão) fazem parte do oculto e não é aceitável por Deus, os judeus, muçulmanos ou cristãos”.

A organização reafirmou à imprensa sua decisão através de sua porta-voz, Karen Murray.
“Aceitamos (pessoas de) todas as religiões e todas as nacionalidades, mas as rejeitaríamos se estivessem envolvidas em bruxaria”, afirmou.

Aparentemente Stéphanie forneceu detalhes sobre suas crenças quando a organização do concurso de beleza lhe pediu uma pequena biografia.
“Disse tudo o que faço; que sou uma artista, cantora e dançarina.
Contei sobre meu trabalho com a caridade e também falei sobre meus hobbies, como escrever canções, tecer, pintar, praticar ioga, reiki e as cartas do tarô”, disse Stéphanie ao jornal “The Toronto Star”.
Para Murray, estas características, especialmente as duas últimas, são suficientes para desqualificar Stéphanie.
“Queremos alguém com os pés na terra, não alguém no lado obscuro ou no oculto”, afirmou a porta-voz.