O OUTRO LADO DA MOEDA!!!

10.23.2007

"O peso insustentável de se ser Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves" ou "A Opus Dei e o Millennium bcp"

Era uma vez uma sociedade de «off-shore» sediada em Gibraltar, Crystal Waters era o seu nome e Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves o seu sócio principal.
A Crystal Waters detinha a "Passo a Passo", que por sua vez também controlava a "Vasconcelos & Vasconcelos" (SPRINT).
Filipe Jardim Gonçalves é filho de Jorge Jardim Gonçalves (adiministrador do Banco Comercial Português - Millennium bcp - sócio fundador deste e membro numerário da Opus Dei), irmão de Rodrigo Jardim Gonçalves e primo de Francisco Miguel Vasconcelos Pereira.
Para expandir e desenvolver os negócios, Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves contraiu diversos empréstimos junto de uma instituição bancária que lhe era familiar: o Millennium bcp
Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves tinha um homem em quem confiava, Tiago André Tico Coelho, gestor de várias empresas e sociedades em que Filipe Jardim Gonçalves participava, de algumas empresas, Tiago André Tico Coelho chegou mesmo a ser sócio.
Um dia, quando tudo começou a correr mal e as dívidas acumuladas eram já mais que muitas, a conta corrente de Tiago André Tico Coelho, entretanto caucionada, foi alvo de procedimento jurídico por parte da instituição Millennium bcp.
A família está para o que der e vier, já sabemos.
Contudo...
Eis que Filipe Vasconcelos Jardim Gonçalves, preocupado, procura um escritório de gente da sua confiança, o AM&JG, e para seu advogado escolhe José António Alves Mendes (membro supranumerário do Opus Dei).
Ora, o seu sócio é Rodrigo. Rodrigo quê?
Rodrigo Jardim Gonçalves, seu irmão, sim, é isso que está a pensar, a sociedade de advogados do seu irmão irá defendê-lo numa questão relacionada com o banco do seu pai.
Alípio Dias e Filipe Pinhal, à data dos acontecimentos (finais de2004), membro do Conselho de Administração e Vice-presidente do Millennium bcp, respectivamente, sentaram-se à mesa de negociações com Alves Mendes.
Verificando que se tratava de gente que não tinha onde cair morta o Departamento Jurídico, na pessoa do seu Director, Carlos Picoito (membro supranumerário do Opus Dei), propôs que as dividas contraídas por aquelas sociedades fossem declaradas créditos incobráveis.
A decisão tomada pela Direcção do Millennium bcp foi favorável à proposta de Carlos Picoito.
Pouco tempo depois, Jorge Jardim Gonçalves deixou o cargo que ocupava no Banco.
O que declarou Jorge Jardim Gonçalves sobre o assunto? "Não sei de nada, as questões com clientes não passaram por mim"