Sobre as candidaturas de cidadãos independentes ás eleições Municipais...
Como defensor intransigente das candidaturas independentes e do seu principio, pergunto-me, se não é o sistema, oligárquico e monopolista partidocrático em que actualmente vivemos, que ao permitir que candidatos com problemas com a justiça ou por esta já condenados, se candidatem, tenta descredibilizar tal figura legal?
Era fácil á actual cleptócracia oligárquica e monopolista dominante fazer uma alteração legislativa que não permitisse ás pessoas condenadas ou arguidas em processos, se candidatassem, nomeadamente os ligados á gestão autárquica (havendo deste modo justificação e fundamento geral e abstracto para a alteração e não uma mera limitação legal dirigida ou injusta), pois seria justo que pessoas que sejam indiciadas ou condenadas por tais factos e haja fundado receio para que possam repetir tais actos se vejam impedidos de se candidatarem a um órgão que lhe permitisse executar os mesmos actos, o que se permite agora é comparável a pôr-se um viciado em jogo a trabalhar num casino.
E porquê é que isso se passa?
Porque os aparelhos locais tratam de afastar as pessoas mais competentes dos lugares elegíveis de topo e põem-nos para os suplentes ou não elegíveis, onde não chateiam minimamente e até dão um ar da sua graça, premiando-se os apaniguados que entram nas jogadas politicas de uma ou outra facção.
Não obstante este facto, existem centenas de cidadãos que se candidatam de forma independente, mas mais uma vez tanto os média como a cleptócracia dominante só discutem os mesmos de sempre, os outros cidadãos pelos vistos são memorizados por interesse próprio destes dois grupos de poder.
No país governado pelos Parisienses de forma colonial, os movimentos de cidadãos independentes são uma força não alienável, sendo estes os árbitros ou até os governantes de muitas comunas e Assembleias Departamentais, noutros países as candidaturas independentes aos órgãos legislativos são aceites com naturalidade, porquê esta limitação neste canto ibérico?
Esperemos que no futuro hajam cidadãos realmente independentes e que com credibilidade insenção governem autarquias pelos interesses de quem os elegem e que, através destas, as pessoas ganhem confiança na classe politica, já que nos partidos tal parece não acontecer, esperemos também, que a cleptócracia oligárquica e monopolista partidária dominante, finalmente reconheça que as candidaturas independentes de cidadãos, possam ser feitas á Assembleia da Republica, sem estarem tuteladas a interesses escusos, não considerando que estes cidadãos por serem independentes sejam diminuídos mentais, que não possam ter opiniões próprias e comuns sobre os círculos por onde se candidatam.
4 Comments:
é o que eu digo... não há blog que eu conheça que não tenha pelo menos um post a respeito deste assunto.
Por falar nisso, alguma vez leste um post meu no Cobre & Canela, chamado "Portugal: Mudar para viabilizar"? Já é um bocado antigo, mas acho que irias gostar!
Espera aí um bocadinho que vou ver se o encontro e já cá venho dar a data para te ajudar a encontrá-lo, caso o queiras ler...
ora cá tou de volta para deixar a data (tive tanta sorte que o encontrei à primeira!):
05.Junho.2005
é só clickares nesta data do arquivo que vais lá parar.
TAF,
/S.
Não sou mto "virada" para a politica por isso deixo só um beijinho :)
...obrigado Nina...é sempre um prazer receber a tua visita...um beijo também para ti...
...sandra feliciano...obrigada pela indicação...um TAF para si também...
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